🛡️ Entre o Cuidado e a Conexão: Cibersegurança como Pilar da Saúde Digital
🚀 A digitalização da saúde deixou de ser um projeto de inovação para se tornar uma exigência funcional. Mas, junto ao avanço tecnológico, cresce um risco silencioso: o da exposição dos dados sensíveis dos nossos pacientes. No Instituto de Reabilitação Lucy Montoro, onde a jornada assistencial é longa, integrada e profundamente humana, a cibersegurança não pode ser um apêndice técnico — ela precisa ser parte do cuidado.
⚖️ Vivemos o desafio de equilibrar dois mundos. De um lado, a necessidade de acesso rápido à informação por equipes multidisciplinares, em diferentes unidades e níveis de atenção. De outro, a responsabilidade de proteger prontuários, exames, diagnósticos e históricos que dizem respeito à intimidade de milhares de pessoas que dependem da precisão do nosso trabalho.
💻 Neste cenário, o sistema TASY, amplamente utilizado no Brasil, é ao mesmo tempo uma fortaleza e um teste constante para qualquer área de tecnologia da informação. A migração para a versão HTML, que conduzimos em 2025, trouxe ganhos reais em mobilidade, experiência e conectividade com sistemas externos como SPDATA, RNDS e outras plataformas governamentais. No entanto, cada nova funcionalidade é também uma nova superfície de ataque, exigindo vigilância, controle de acessos e políticas de segurança refinadas.
❓ A questão central é: como garantir que a saúde digital não sacrifique a confiança? Em um ambiente de reabilitação, a confiança do paciente com deficiência física ou cognitiva, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, é o que sustenta a adesão ao tratamento e a continuidade do cuidado. A perda dessa confiança por falhas de segurança não se mede apenas em incidentes, mas em consequências humanas.
🤝 Assumir a responsabilidade pela segurança da informação não é mais papel exclusivo de analistas ou gestores de TI. É um pacto institucional. Exige governança, treinamentos constantes, rastreabilidade e interoperabilidade segura. Mas, acima de tudo, exige que todos compreendam que dados clínicos não são arquivos digitais — são extensões da vida do paciente.
💡 A saúde do futuro não será apenas digital, será conectada, personalizada e colaborativa. E não há espaço para um ecossistema de cuidado que seja moderno, mas vulnerável. Neste futuro, a cibersegurança é um direito do paciente e uma obrigação ética de todos nós.
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